A alguns posts atrás eu falei um pouco sobre pseudociência e
usei como exemplo a homeopatia. No entanto fui confrontado com afirmações do
tipo “a memória da água pode existir sim, e existem experimentos que apontam
essa possibilidade.” Bom, para responder a este tipo de argumento, vamos falar
sobre a memória da água. A memória da água é a hipótese de que a água possui a habilidade
de reter a memória funcional de substâncias previamente dissolvidas a uma
diluição arbitrária. Não existe evidência científica para tal hipótese, além do
fato de que, se a água tiver a habilidade de memória, isso violaria todas as
leis da física, química e biologia. Mas vamos lá.A ciência como uma vela no escuro (Carl Sagan)
Nos séculos 18 e 19, as mentes de brilhantes pessoas transformaram o mundo que conhecemos. O mundo saia do antropocentrismo e misticismo para iniciar uma nova era baseada no método científico. O antropocentrismo recebeu três derradeiros golpes, o primeiro dado por Newton (que provou que não estamos no centro do universo), o segundo dado por Darwin (que provou que não somo criados por Deus e que somos como qualquer outro animal) e o último dado por Freud (que desmascarou nosso egocentrismo). Mesmo assim, muitos humanos preferem negar a ciência, os fatos e o método científico, para se agarrar ao misticismo, pseudociência e a fé religiosa. Este blog tem como objetivo, divulgar a ciência, falar sobre ateísmo e religião e instigar o senso crítico. Aqui a ciência será colocada como uma vela que foi acesa com o objetivo de afastar a escuridão.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
A memória da água - Parte 1
A alguns posts atrás eu falei um pouco sobre pseudociência e
usei como exemplo a homeopatia. No entanto fui confrontado com afirmações do
tipo “a memória da água pode existir sim, e existem experimentos que apontam
essa possibilidade.” Bom, para responder a este tipo de argumento, vamos falar
sobre a memória da água. A memória da água é a hipótese de que a água possui a habilidade
de reter a memória funcional de substâncias previamente dissolvidas a uma
diluição arbitrária. Não existe evidência científica para tal hipótese, além do
fato de que, se a água tiver a habilidade de memória, isso violaria todas as
leis da física, química e biologia. Mas vamos lá.
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